Nova York (EUA)
O ex-presidente da CBF José Maria Marin pediu um novo prazo à Justiça dos Estados Unidos para fazer o pagamento que lhe garante a prisão domiciliar até o fim de seu julgamento. A defesa do cartola brasileiro enviou um documento às autoridades americanas alegando dificuldade para conseguir a quantia de 1 milhão de dólares (R$ 3,86 milhões), que teria que ser efetuada nesta terça. O advogado diz que uma parte do valor já será paga nesta quarta.
- Caro juiz Dearie: Eu escrevo para reportar o status do pagamento da fiança do meu cliente José Maria Marin. Nós esperávamos entregar o valor de US$ 1 milhão hoje [terça-feira], mas enfrentamos algumas dificuldades. De toda forma, um cheque no valor de US$ 769 mil será preenchido amanhã [quarta-feira] - diz o documento do advogado Charles Stillman, contando ainda que Marin precisa apresentar uma carta de crédito.
- Uma carta de crédito foi obtida com um banco brasileiro e estamos trabalhando para garantir a finalização do pagamento [de US$ 2 milhões]. Eu permaneço esperançoso de que será feito até 4 de dezembro ou em prazo anterior a essa data. Eu peço que as ordens relacionadas à fiança sejam modificadas, refletindo esta carta. Por favor, se assegure que estamos fazendo todo o esforço para completar as obrigações da fiança - complementou o advogado.
Essa não é a primeira vez que Marin pede adiamento do prazo para o pagamento da fiança. Ele teria que ter depositado o valor no começo de novembro. Depois de um pedido dos advogados do dirigente, a Justiça americana prorrogou para 27 de novembro e depois 1º de dezembro.
Além de pagar US$ 1 milhão (R$ 3,86 milhões) como fiança, Marin deu como garantia 15milhões de dólares (R$ 58 milhões) para aguardar o seu julgamento em prisão domiciliar. Essa garantia só será confiscada se o cartola violar algum termo do acordo feito com a Justiça americana.
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