Substância retirada da pimenta-de-java não oferece riscos aos cardíacos e diminui os as chances de efeitos colaterais, como agressividade e taquicardia
A Universidade de Franca, no interior de São Paulo, ganhou destaque na cena internacional ao conquistar uma patente no Japão para continuar os trabalhos com umviagra natural à base de pimenta-de-java.
O crédito é da equipe liderada pelo professor Márcio Luís Andrade e Silva, que em 2004 teve o primeiro resultado contra a disfunção erétil em uma das modificações da molécula cubebina (referência ao nome científico Piper cubeba) na busca pelo tratamento da Doença de Chagas. Os estudos foram retomados apenas em 2009, quando Márcio passou para as fases de desenvolvimento de metodologia com novas pimentas importadas da Índia.
O crédito é da equipe liderada pelo professor Márcio Luís Andrade e Silva, que em 2004 teve o primeiro resultado contra a disfunção erétil em uma das modificações da molécula cubebina (referência ao nome científico Piper cubeba) na busca pelo tratamento da Doença de Chagas. Os estudos foram retomados apenas em 2009, quando Márcio passou para as fases de desenvolvimento de metodologia com novas pimentas importadas da Índia.
A grande vantagem desse ativo, segundo ele, é a segurança se comparado aos similares tradicionais. "Por derivar da cafeína, todos eles produzem efeito cardiovascular e comportamental intenso. A pessoa fica agressiva, tem taquicardia, e os cardíacos correm o risco de sofrer infartos pelo aumento de nitrato. Nossa molécula não tem esse problema, é direcionada só para a ereção".
O efeito é claro na duração: enquanto os medicamentos tradicionais como o Viagra e o Cialis têm, em média, um pico de ereção após uma ou duas horas e permanecem no organismo por até seis horas, a ação do produto à base de cubebina dura uma hora - tempo bem mais controlado.
O efeito é claro na duração: enquanto os medicamentos tradicionais como o Viagra e o Cialis têm, em média, um pico de ereção após uma ou duas horas e permanecem no organismo por até seis horas, a ação do produto à base de cubebina dura uma hora - tempo bem mais controlado.
Com permissão de produção nos Estados Unidos e uma patente prestes a ser liberada na Europa - além, é claro, da recém-concedida na Japão -, a molécula agora só precisa de um empurrão para chegar às prateleiras em forma de medicamento.
Segundo Márcio Luís, a grande barreira para a venda são as próprias indústrias nacionais: "A mentalidade do empresário brasileiro é imediatista; é difícil você colocar na cabeça que ele tem que investir no hoje para colher amanhã". Sem retorno positivo, a equipe pretende aprofundar os estudos e dar início às produções junto a empresas no exterior.
Segundo Márcio Luís, a grande barreira para a venda são as próprias indústrias nacionais: "A mentalidade do empresário brasileiro é imediatista; é difícil você colocar na cabeça que ele tem que investir no hoje para colher amanhã". Sem retorno positivo, a equipe pretende aprofundar os estudos e dar início às produções junto a empresas no exterior.
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