quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Taques cobra definição do PSDB entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin

                              

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), cobrou do PSDB Nacional uma decisão quanto ao nome que vai disputar as próximas eleições presidenciais em 2018.

Internamente travam uma batalha o senador Aécio Neves, que foi derrotado na eleição passada, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Nos bastidores a informação é de que candidatura natural seria de Aécio já que disputou o pleito passado.

“Não sei se candidatura natural é a palavra correta, mas sorte do PSDB que tem grandes nomes com competência, com gestão e ética. Defendo que isso seja resolvido logo, porque 2018 está aí”, afirmou durante entrevista ao Programa Roda Vida, da TV Cultura, no último dia 9.

Taques defendeu ainda o consenso para se chegar no nome do candidato. Caso não haja acordo, segundo ele, as prévias se apresentam como um instrumento importante.

Filiação

Taques foi muito questionado sobre sua filiação ao PSDB. Uma das perguntas foi de que, se ele se sentia bem no partido cujo presidente Fernando Henrique Cardoso, na época, tinha um Procurador Geral da República que engavetava processos, lembrando que Taques já foi procurador da República e deixou o cargo para entrar na política.

“Me sinto confortável sim. Se formos analisarmos o governo dele chego a esta conclusão. Votaria em Tancredo Neves, votaria na Constituição Federal como o PT não votou, votaria da Lei de Responsabilidade Fiscal como o PT não votou. Estou no PSDB porque o conteúdo programático desse partido se afigura compatível com minha visão de Estado”, afirmou.

Questionado sobre o fato de estar em uma sigla onde muitos já foram investigados inclusive por ele, Taques destacou que “ser político não significa que tenha que cometer delitos praticados por políticos”.

Disse ainda que como procurador da República tinha o direito de investigar independentemente de partido político.

“Para ser político, eu preciso de uma filiação a um partido político. Partido político não comete crime, as pessoas que fazem. Não existe partidos formado por anjos, tem descentes que querem contribuir e tem pessoas que eventualmente cometam crimes”, destacou.

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