A arte serviu de alento para um grupo de crianças judias que viveu o Holocausto. Mais de 70 anos depois, as colagens e os desenhos feitos por elas continuam sendo testemunhos de esperança na exposição As Meninas do Quarto 28, que tem abertura nesta quarta-feira, às 18h, no Museu da UFRGS.
Na invasão alemã à Tchecoslováquia durante a II Guerra Mundial, artistas, cientistas, músicos e intelectuais foram aprisionados no gueto de Theresienstadt, local próximo a Praga transformado em campo de concentração. Para amenizar o sofrimento das crianças confinadas, promoviam aulas de pintura, desenho e música. As meninas judias cujos desenhos e colagens são tema da exposição viveram nesse gueto, no quarto 28 do alojamento L410.
– A mostra é um resgate de histórias do Holocausto. É uma forma de homenagear os adultos prisioneiros que fizeram diferença na vida dessas crianças – diz Karen Zolko, uma das curadoras.
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