ECOLOGIA E PROTESTANTISMO
Certa vez ouvi de um jovem membro de uma Igreja Batista de que foi visitar outra igreja e lá o assunto era sobre o lixo e de como as pessoas deveriam cuidar do meio ambiente. Isso foi no ano de 2004, aproximadamente. O que mais me impressionou no rapaz foi o comentário dele: “por que vou a uma igreja para ouvir sobre o lixo e o meio ambiente? Igreja não é lugar para se falar disso!” Infelizmente a compreensão daquele jovem de que meio ambiente e igreja não tem qualquer relação é compartilhada por muitos. Por alguns motivos.
A Era Moderna, patrocinada por Bacon e Descartes quando coloca a relação do ser humano com o mundo sob o paradigma de sujeito-objeto, inaugurou uma ideologia, a de que a ciência triunfa sobre a natureza, ignorando os seus limites e espaços. A proposta foi subjugar a natureza ao conhecimento científico, não se importando com as consequências. A questão ecológica é deixada de lado e o mundo é objeto a ser desvendado. Teve seus resultados benéficos, mas muito mais maléficos como presenciamos hoje.
O protestantismo, de modo geral, é fruto da modernidade, portanto, compartilhou dessa ideologia. Com a ênfase no indivíduo e o processo de dessacralização do mundo (planeta Terra), este passou a ser visto como útil apenas. A natureza passa a ser matéria-prima para a atividade humana. Decorre disso, a completa omissão para com a Criação e a falta de uma espiritualidade ecológica. O protestantismo, como um dos protagonistas do sistema capitalista (analises feitas por Weber), contribuiu e muito para o atual sistema exploratório da Terra, quando adotou a cosmovisão utilitarista ao invés da bíblica que apresenta a noção de mordomia e corresponsabilidade para com o meio ambiente.
A atividade econômica do sistema globalizado capitalista quando se atém ao lucro e não respeita a diversidade da vida, a formação geográfica natural de um lugar, a nascente de um rio, a biodiversidade do planeta, está ignorando a presença de Deus na Criação, além de negar, peremptoriamente, de que o ser humano não é parte integrante desse ecossistema.
Soma-se a isso a noção salvacionista do protestantismo que prega, canta e incuti apenas o céu como redenção para o gênero humano enquanto as catástrofes ambientais são vistas como sinais da segunda vinda de Cristo. Como decorrência disso, o protestantismo ignorou completamente uma espiritualidade integral do ser humano, concentrando apenas na leitura bíblica como devocional e na oração. É por este fato que no mercado editorial evangélico há escassez de livros que tratam sobre o tema daEcologia, porque o assunto foi deixado de lado por anos e outros, totalmente triviais, tiveram a proeminência.
É uma pena que ainda não tenhamos o protestantismo envolvido de corpo e alma na defesa do meio ambiente. O que já existe ainda é muito paliativo.
A Era Moderna, patrocinada por Bacon e Descartes quando coloca a relação do ser humano com o mundo sob o paradigma de sujeito-objeto, inaugurou uma ideologia, a de que a ciência triunfa sobre a natureza, ignorando os seus limites e espaços. A proposta foi subjugar a natureza ao conhecimento científico, não se importando com as consequências. A questão ecológica é deixada de lado e o mundo é objeto a ser desvendado. Teve seus resultados benéficos, mas muito mais maléficos como presenciamos hoje.
O protestantismo, de modo geral, é fruto da modernidade, portanto, compartilhou dessa ideologia. Com a ênfase no indivíduo e o processo de dessacralização do mundo (planeta Terra), este passou a ser visto como útil apenas. A natureza passa a ser matéria-prima para a atividade humana. Decorre disso, a completa omissão para com a Criação e a falta de uma espiritualidade ecológica. O protestantismo, como um dos protagonistas do sistema capitalista (analises feitas por Weber), contribuiu e muito para o atual sistema exploratório da Terra, quando adotou a cosmovisão utilitarista ao invés da bíblica que apresenta a noção de mordomia e corresponsabilidade para com o meio ambiente.
A atividade econômica do sistema globalizado capitalista quando se atém ao lucro e não respeita a diversidade da vida, a formação geográfica natural de um lugar, a nascente de um rio, a biodiversidade do planeta, está ignorando a presença de Deus na Criação, além de negar, peremptoriamente, de que o ser humano não é parte integrante desse ecossistema.
Soma-se a isso a noção salvacionista do protestantismo que prega, canta e incuti apenas o céu como redenção para o gênero humano enquanto as catástrofes ambientais são vistas como sinais da segunda vinda de Cristo. Como decorrência disso, o protestantismo ignorou completamente uma espiritualidade integral do ser humano, concentrando apenas na leitura bíblica como devocional e na oração. É por este fato que no mercado editorial evangélico há escassez de livros que tratam sobre o tema daEcologia, porque o assunto foi deixado de lado por anos e outros, totalmente triviais, tiveram a proeminência.
O mundo para agora nos próximos dias para discutir o desenvolvimento sustentável na cidade do Rio de Janeiro, é a Rio+20. As Nações Unidas quer dar um rumo para o planeta e chama a todos para o diálogo para traçar metas, abrir caminhos para um mundo onde o meio ambiente seja respeitado e valorizado como fundamento da Vida. Nas diversas palestras, discussões, debates e diálogos haverá um desses pastores televisivos em algum encontro? Acredito que não. Até porque a sociedade não conta ainda com uma Teologia Pública promovida por evangélicos (se é que essa nomenclatura ainda cabe aqui). É claro que teólogos como Leonardo Boff, a maior autoridade em meio ambiente no Brasil e fora dele, estará presente, juntamente com Marina Silva que, concretamente, não tem a sua denominação pentecostal envolvida, mas porque ela é uma militante do clima no país.
É uma pena que ainda não tenhamos o protestantismo envolvido de corpo e alma na defesa do meio ambiente. O que já existe ainda é muito paliativo.
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