A ginástica brasileira tenta, a partir desta sexta-feira, dar um passo fundamental visando aos Jogos Olímpicos do Rio. No Mundial de Glasgow, o Brasil luta para, pela primeira vez, classificar uma equipe inteira para a Olimpíada. As oito melhores equipes no feminino e no masculino se garantem na Rio-2016. As equipes classificadas entre a 9ª e a 16ª colocação farão nova tentativa em abril, no evento-teste, no Rio, quando estarão em jogo outras quatro vagas para equipes de cada torneio (masculino e feminino).
Os ginastas de países cujas equipes não obtiverem classificação também poderão conseguir vagas individuais, desde que cheguem ao pódio nas finais por aparelhos.
O Mundial de Glasgow será o maior da história. Inscreveram-se 594 ginastas, um a mais do que na edição do ano passado, em Nanning. O número de delegações também é o mais elevado: 87, superando as 84 da edição de Stuttgart-2007.
Preocupada em reduzir o grau de subjetividade das notas, a Federação Internacional de Ginástica inovou no posicionamento dos árbitros. Haverá uma espécie de barreira entre um e outro, de tal maneira que um juiz não possa visualizar a papeleta do colega, evitando influências indesejadas. Os árbitros vão se sentar mais afastados dos aparelhos, numa posição mais próxima à de um espectador.
A equipe feminina do Brasil vai primeiro à luta. Elas entram em ação nesta sexta-feira, a partir das 13h. Terão de esperar até o dia seguinte, quando outro grupo se apresenta, para saber se estarão classificadas para a final. Os brasileiros abrem a fase classificatória no domingo, às 7h, e conhecerão sua posição na segunda-feira."Fizemos tudo o que estava dentro do possível este ano. Todo mundo deu o máximo de si e agora é acertar, mostrar o que temos trabalhado. Fizemos boas avaliações e estamos confiantes. É claro que um Mundial Pré-Olímpico causa uma ansiedade grande, mas estamos prontas", diz Jade Barbosa, bronze no individual geral no Mundial de 2007 e no salto, no de 2010.
Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira farão todos os aparelhos; Thauany Araújo se apresenta no salto, assimétricas e trave, e Letícia Costa no solo. Lorenna Rocha será a reserva.
Flávia Saraiva, uma das figuras mais marcantes do Brasil no Pan, tenta lidar com naturalidade com a responsabilidade que encara aos 16 anos de idade. "Sei que é uma responsabilidade, mas o importante é pensar em fazer o melhor, acertar tudo o que treinei até aqui, assim como nas outras competições", enfatiza a pequena ginasta.
A coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor, está confiante nas chances brasileiras de classificação. "Temos algumas equipes disputando a vaga com o Brasil, mas, se competirmos bem, acertando tudo, nossas chances são grandes. Elas estão muito bem preparadas. Temos grandes ginastas. Tivemos uma boa preparação e boa aclimatação. Fizemos a melhor preparação possível. Nada poderia ser melhor do que foi. Vamos ver agora como elas irão se sair".
A coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor, está confiante nas chances brasileiras de classificação. "Temos algumas equipes disputando a vaga com o Brasil, mas, se competirmos bem, acertando tudo, nossas chances são grandes. Elas estão muito bem preparadas. Temos grandes ginastas. Tivemos uma boa preparação e boa aclimatação. Fizemos a melhor preparação possível. Nada poderia ser melhor do que foi. Vamos ver agora como elas irão se sair".
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