quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CURITIBA- Escolas apresentam atividades de combate ao bullying

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O clássico literário “O Patinho Feio” foi mote na Escola Municipal Professor CEI José Cavallin, no Bairro Novo, para discutir a questão do bullying com os estudantes A escola usou o teatro para orientar as crianças sobre a responsabilidade doa atos e das intenções individuais.
Experiências como esta foram expostas nesta quinta-feira (12) no Centro de Formação Continuada da Secretaria Municipal da Educação, no Centro. Os trabalhos ficarão expostos até esta sexta-feira (13).
A exposição é promovida pela Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (Cane) da Secretaria Municipal da Educação para divulgar o que tem sido feito nas escolas para conscientizar estudantes e professores sobre as consequências do bullying na vida das pessoas.
“Nossa apresentação tem uma lição de moral que é importante para que as pessoas reflitam sobre o que sente o outro quando é agredido, maltratado e humilhado com atitudes de bullying”, disse a estudante Amanda Bressan Carreal, de 9 anos, uma das engajadas no projeto na José Cavallin.
O projeto “Bullying não é brincadeira” foi lançado em 2014 e é desenvolvido em 65 escolas da rede municipal de ensino para debater com a comunidade escolar a cultura de respeito à singularidade e à diversidade.
Durante a cerimônia de abertura da exposição, a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo, ressaltou que as atividades desenvolvidas pelos profissionais nas unidades têm alcançado um reflexo positivo que vai além da comunidade escolar. Está sendo feito um investimento em ações de prevenção e, assim, evitando que muitas situações envolvendo bullying possam ser acontecer também em outros ambientes.
“O projeto promove ações que levam os estudantes a refletirem sobre a importância de suas atitudes em relação aos demais colegas, colocando-os no papel de protagonistas, o que fortalece a função social da escola. Precisamos de atividades como essas para a formação de cidadãos melhores”, destacou Roberlayne.
Trabalhos expostos revelam como a prevenção de comportamentos agressivos, físicos ou psicológicos, que ocorrem de forma intencional e repetitiva contra uma ou mais pessoas, tem sido feita nas escolas. Cada escola desenvolve o seu projeto a partir da temática e das orientações propostas pelo projeto.  
“Para resolver o bullying nas escolas é necessário que os professores realizem debates com os estudantes para que eles tenham os valores de respeito”, explicou a coordenadora da Cane, Elda Cristiane Bissi.
O bullying tem formas variadas e pode ser verbal, físico e material, psicológico e moral, além do virtual ou cyberbullying, quando a agressão acontece por meio de ferramentas tecnológicas, como celular, filmadoras e a internet.
“As escolas não podem ser omissas, pois elas têm obrigação de realizar debates, eventos e orientar os estudantes para evitar esse tipo de situação”, disse a diretora da Escola Municipal Professor CEI José Cavallin, Josiane de Oliveira Kottwitz.
Para a estudante Raiane Alves, de 9 anos, da Escola Municipal CEI Curitiba Ano 300, do Boa Vista, os trabalhos e apresentações foram muito bem elaborados e contribuem para alertar todas as pessoas que “Bullying não é Brincadeira”. “Estou orgulhosa de vir representar nossa escola  em um projeto que tem tanta qualidade. Falar de respeito é muito importante para as pessoas que vivem num mundo tão violento”, afirmou Raiane.
O projeto atinge aproximadamente 60 mil estudantes, e conta com a ajuda de cinco personagens fictícios - Nina, Lilo, Max, Teco e Lisa, mas com características que podem ser encontradas no ambiente escolar. As escolas recebem o kit com manual de orientação e bonecos dos personagens para servirem de ponto de partida para as ações pedagógicas que são desenvolvidas em cada unidade considerando as características de cada público.

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