quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Docentes discutem hoje sobre fim de greve em Araguaína,Tocantins


Assembleia da categoria está marcada para a manhã desta quarta, na sede do Sintet, após proposta da prefeitura

Os professores da rede pública municipal de Araguaína se reunirão em assembleia geral, na manhã de hoje, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) para decidir se acatam a proposta apresentada durante reunião, ocorrida ontem, entre os líderes do sindicato e o secretário municipal de educação, Jocirley Oliveira. A reunião, que teve início por volta das 16 horas, ainda não havia terminado até o fechamento desta edição.
A categoria entrou em greve na última segunda-feira, por tempo indeterminado. Os profissionais reivindicam melhorias na infraestrutura das escolas e creches municipais, além de valorização profissional.
Insatisfação
Entre os fatores que motivaram a decisão pela greve, o Sintet destaca a derrubada, efetuada pela Prefeitura, de dois outdoors instalados pelo sindicato na cidade. Na publicidade, uma charge trazia uma caricatura do prefeito Ronaldo Dimas (PR) e apontava problemas enfrentados pela categoria.
Na manhã de ontem, os profissionais realizaram um ato público em frente à galeria Araguaína Center, na Avenida Cônego João Lima, com o objetivo de esclarecer a população sobre suas reivindicações.
A rede pública municipal conta com 76 escolas.
Histórico
Recentemente, o Sintet comandou greve na rede municipal da Capital, que durou 13 dias. A paralisação foi encerrada no dia 19 de outubro após a categoria entrar em acordo com a Prefeitura, que atendeu às reivindicações dos professores. Dentre as demandas estavam climatização das salas de aula, retirada de projeto de lei da Câmara sobre a revisão do PCCR sem discussão com a categoria e pagamento de progressões.
Já em Abreulândia, a 147 km da Capital, a greve na rede municipal durou mais de um mês e terminou no dia 22 de outubro. Os trabalhadores em educação também requisitavam aprovação do Plano de Carreira da categoria e o pagamento das progressões e reclamavam que acordos ocorridos em anos anteriores não estavam sendo cumpridos pela Prefeitura.
Entenda
A greve foi iniciada na segunda-feira. Para o Sintet, é resultado do não atendimento das reivindicações da categoria por parte da Prefeitura, entre elas a cobrança de melhorias na infraestrutura de escolas e creches do município e valorização dos profissionais.

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