quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Prefeito de Rio Branco do Sul, terá que pagar indenização por chamar arquiteta de vaca

Derrotado no inicio do ano no Juizado Especial Criminal da sua Comarca, após denunciar a arquiteta Karime Fayad por injúria e difamação, Gibran recorreu a Vara Cível e se “deu mal” mais uma vez
Derrotado no inicio do ano no Juizado Especial Criminal da sua Comarca, após denunciar a arquiteta Karime Fayad por injúria e difamação, Gibran recorreu a Vara Cível e se “deu mal” mais uma vez

Após ter recorrido às Varas Criminal e Cível para processar jovem por injuria e difamação, Gibran Johnson recebe “contragolpe” e é condenado pela Justiça de Rio Branco do Sul
O prefeito de Rio Branco do Sul, Cezar Gibran Johnson (PSC), foi surpreendido mais uma vez pela Justiça. Derrotado no inicio do ano no Juizado Especial Criminal da sua Comarca, após denunciar a arquiteta Karime Fayad por injúria e difamação, Gibran recorreu a Vara Cível e se “deu mal” mais uma vez. Além de perder, de acordo com a decisão da Justiça, Gibran terá de pagar indenização de danos morais no valor de R$5 mil à jovem rio-branquense.
Entenda o caso:
No dia 21 de junho do ano passado, Karime compartilhou em seu perfil do facebook uma matéria publicada no portal do Tribunal de Contas do Paraná sobre denuncias que envolviam os ex-prefeitos de Rio Branco, Adel Ruts, Amauri Cezar Johnsson (pai do atual prefeito) e Emerson Santo Stresser, além de antigas gestoras do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) do município, Claudia Christina Costa Cristo Stresser, Jociane Porte de Barros, Marta do Socorro Lazarini e Sônia Rozália Johnsson (mãe do atual prefeito), os quais conforme irregularidades cometidas teriam de ressarcir R$ 3,4 milhões aos cofres públicos da cidade. Junto a matéria Karime escreveu: “Essa é a política suja de Rio Branco do Sul. Nossos últimos dois prefeitos e as últimas gestoras da Provopar terão que devolver 3,4 milhões aos cofres da prefeitura. Que vergonha, que vergonha! Sem mais comentários que possam me complicar!”
O atual prefeito não gostou nenhum pouquinho e, retrucou também utilizando seu perfil no facebook: “A senhoritinha que se veste de vaquinha para protestar”. Em outra postagem quando compartilhou uma matéria da página oficial da Prefeitura sobre manejo de caprinos, Gibran repetiu o termo pejorativo: “Eu fiz para cabrito, agora vou fazer para vaquinhas faiadas” – em remissão ao sobrenome Fayad. Na sequencia ainda usou o termo: “Ela não enxerga o próprio rabo”.
O fato é que quem processou foi o prefeito do PSC, mas como estratégia de defesa a acusada contrapôs e “se deu bem”. Conforme o texto de defesa jugado procedente pela juíza que avaliou o caso, “Caracterizou-se a ilicitude do ato, pois chamar uma jovem de ‘vaca’, é extremamente constrangedor, ofende a honra e a imagem da pessoa, ainda mais tratando-se de um ato realizado pelo prefeito do município”.

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