segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Roberto Castello Branco aceita convite para presidir Petrobras
Nome do economista e professor da FGV é confirmado pela assessoria de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia. Ambos estudaram na Universidade de Chicago e são amigos desde os anos 1980.
O economista Roberto Castello Branco aceitou o convite para assumir a presidência da Petrobras no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, anunciou nesta segunda-feira (19/11) a assessoria de imprensa do futuro ministro da ministro da Economia, Paulo Guedes.
Indicado por Guedes para presidir a estatal, Castello Branco tem pós-doutorado pela Universidade de Chicago e "extensa experiência nos setores público e privado", segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do futuro ministro.
Guedes também estudou na universidade americana, onde fez mestrado e doutorado. Ambos são amigos desde os anos 1980, quando Castello Branco presidiu o Ibmec (1981-1984), instituição de ensino fundada por Guedes.
Castello Branco foi diretor do Banco Central e da mineradora Vale e fez parte do Conselho de Administração da Petrobras entre 2015 e 2016, durante o governo Dilma Rousseff. Atualmente é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e professor da instituição.
O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, deve permanecer no cargo até a nomeação do novo presidente.
A Folha de S. Paulo havia antecipado em outubro que Castello Branco era o mais cotado para assumir o comando da estatal. Segundo o jornal, o nome do economista foi alvo de disputa, com Guedes defendendo a indicação de Castello Branco, e o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, preferindo um militar para o cargo.
Além de Guedes e Castello Branco, Bolsonaro já anunciou para sua equipe econômica os nomes de Roberto Campos Neto, indicado para presidir o Banco Central, e de Joaquim Levy, ex-ministro de Dilma e que ficará no comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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